Você quer investir em um sistema fotovoltaico, mas agora se pergunta: o sistema fotovoltaico mantém a produtividade mesmo no inverno? O investimento vale a pena? Como funciona a geração a energia?
Energia solar mais acessível do que nunca: queda histórica no custo dos painéis
Indústrias, supermercados, escritórios, escolas, órgãos públicos, condomínios e residências. Todos esses espaços se beneficiam com a geração de energia solar própria.
Segundo a ONG Our World in Data, o custo de aquisição de painéis solares caiu 99,6% desde 1976 no mundo, chegando a 0,38 centavo de dólar por Watt gerado.
Essa redução drástica se deve à combinação de avanços tecnológicos e à ampliação do mercado produtor. Somente no Brasil, segundo a ABSOLAR, existem mais de 99 marcas de painéis solares — e esse número continua crescendo.
Como funciona um sistema fotovoltaico: da luz solar à energia na tomada
Em um sistema fotovoltaico a geração de energia começa pelos módulos fotovoltaicos, popularmente conhecidos como placas solares. Instalados geralmente no telhado, esses módulos captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica em corrente contínua (CC), por meio de um processo físico chamado efeito fotovoltaico.
A energia gerada segue então para a string box, uma caixa de proteção que abriga disjuntores e dispositivos de segurança. Ela tem a função de proteger o sistema contra surtos elétricos e facilitar manutenções. A partir daí, a energia continua seu caminho até o inversor.
O inversor é uma das peças-chave do sistema. Ele converte a energia em corrente contínua (CC), que vem das placas, em corrente alternada (CA), que é o tipo de energia utilizado nos aparelhos elétricos do dia a dia, como geladeiras, computadores, lâmpadas e ar-condicionado.
Depois de convertida, essa energia já pode ser usada normalmente dentro da residência ou empresa, alimentando diretamente a instalação elétrica. Ou seja, a energia do sol vira eletricidade utilizável em questão de segundos, reduzindo imediatamente a dependência da rede elétrica tradicional.
Sistema fotovoltaico e produtividade no inverno: como garantir bons resultados o ano todo
Situado em uma posição geográfica entre trópicos, o Brasil é um país provido de clima ensolarado durante todo o ano. Isso vale mesmo para os estados nas regiões Sul e Sudeste. Ainda assim, quando se fala em sistema fotovoltaico e produtividade no inverno alguns mittos ainda circulam por falta de informação.
“Painéis solares não geram energia no inverno.”
Isso é falso! Os painéis solares continuam gerando energia o ano todo, inclusive no inverno. Eles dependem da luminosidade do sol — os raios UV — e não do calor. Ou seja, basta haver luz solar para ocorrer a geração de eletricidade.
“Em dias nublados ou chuvosos de inverno, a energia solar não funciona.”
Mesmo com o céu encoberto por nuvens ou chuva, os painéis ainda produzem energia, pois capturam os raios UV do ambiente. É verdade que a produção diminui em relação a um dia claro, mas não chega a zero.
“O frio do inverno reduz a eficiência dos painéis solares.”
Mentira! Na realidade, ocorre o contrário. Os painéis fotovoltaicos costumam operar mais eficientemente em temperaturas mais baixas. Isso acontece porque os semicondutores dos painéis perdem eficiência quando aquecidos em excesso. Então, dias amenos e bem iluminados apresentam condições ideais para a geração.
“No Sul e Sudeste do Brasil, o sol de inverno é fraco demais para valer a pena ter energia solar.”
Apesar de essas regiões receberem menos radiação solar no inverno do que no verão, o potencial solar ainda é alto o suficiente para viabilizar os sistemas fotovoltaicos. Para se ter ideia, até mesmo as áreas menos ensolaradas do Brasil recebem mais luz solar que a média da Alemanha — país líder em energia solar.
“Neve ou geada podem impedir a geração ou danificar os painéis solares.”
Apesar dos raros eventos de neve em algumas áreas do Sul do Brasil, os painéis solares foram projetados para resistir a essas condições. Em geral, os módulos são instalados em ângulo e possuem uma camada protetora antiaderente, o que evita o acúmulo de neve ou gelo sobre a superfície. Com isso, mesmo que haja geada ou uma leve camada de neve pela manhã, assim que o sol aparece o gelo derrete rapidamente e não bloqueia a captação de luz solar.
“No inverno a produção das placas cai tanto que quase não dá para economizar na conta de luz.”
É fato que a produção no inverno é menor do que no verão, mas não chega nem perto de “quase zero”. Tipicamente, os sistemas fotovoltaicos podem gerar cerca de 70–80% da energia que produzem no verão, dependendo da região. Ou seja, ainda se produz muita energia mesmo nos meses frios.
“É preciso instalar baterias para armazenar energia do verão e usar no inverno.”
Em sistemas on-grid (conectados à rede), não é necessário usar baterias para compensar a menor geração do inverno. O armazenamento é feito virtualmente via a rede pública por meio de créditos de energia.
“Não compensa instalar energia solar durante o inverno; é melhor esperar o verão.”
Na verdade, instalar seu sistema no inverno pode ser estratégico e vantajoso. Isso permite que, quando chegarem os meses de maior insolação, você já tenha créditos acumulados e o sistema pronto para suprir o aumento de consumo típico do verão.
“No inverno, é preciso ficar ajustando a inclinação dos painéis para gerar energia.”
Não há necessidade de ajustes manuais sazonais na maioria dos casos. Os painéis solares são fixados em um ângulo calculado para o ano todo. Esse ângulo já busca um compromisso entre verão e inverno, garantindo boa captação em ambas as estaçõe
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